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sábado, 7 de janeiro de 2012

PATRIMÔNIO MUSEOLÓGICO DO RN


       A palavra MUSEU significa Estabelecimento destinado à guarda e à exposição de obras de valor artístico, histórico, científico, etc.
         A MUSEOLOGIA é a ciência que trata da catalogação, preservação e apresentação das obras próprias dos museus.
         Vale salientar que Patrimônio é: 1 – Herança paterna; 2 – Bens de Família. Já, Patrimonio cultural é o patrimônio referente a cultura.
         A preservação do patrimônio material e imaterial brasileiro representa um dos pontos centrais de atuação das políticas culturais. Na base dessa atuação está uma noção de patrimônio que busca contemplar, utilizar e valorizar a percepção histórica e artística da diversidade cultural , étnica e social do país, bem como seus documentos arqueológicos e etnológicos.
         Até agosto de 2008, havia 2.501 museus presencias e 19 museus virtuais vinculados ao Cadastro Nacional de Museus.

Blog - Professor Antônio Neves: MORALIZANDO O SERVIÇO PÚBLICO

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ICONOGRAFIA


NOSSA SENHORA DA LUZ (P.11)
A declaração do manto e da túnica com largos florões dourados, sobre os quais são pintados ramalhetes de flores; a forma do véu em ponta, a base recortada, são características marcantes na imaginaria baiana do século XIX. Os querubins esculpidos na própria peça, nos reportam ao inicio do século XIX.
         Vale salientar que Nossa Senhora da Luz, apresenta-se de pé tendo seu braço esquerdo o Menino Jesus segurando uma vela ou lamparina, símbolo da luz.
SÃO JOÃO BATISTA(P.12)
A Simplicidade da policromia é menos rica em técnica e qualidade que outras peças. Isto nos indica que, provavelmente esta peça tenha sido feita, tendo aquela como modelo.
         Portanto, este São João Batista apresenta-se de pé, veste uma túnica de pele de cordeiro, porta na mão esquerda estandarte e um carneiro aos seus pés.
FONTE
OLIVEIRA, Hélio de. Uma criação potiguar: coleção de arte sacra Vivaldo Costa. Natal-RN: Fundação José Augusto, 1994. 176 p. 


Blog - Professor Antônio Neves: O BRASIL E AS CONTRADIÇÕES PARA UMA SEXTA ECONOMIA...

Blog - Professor Antônio Neves: O BRASIL E AS CONTRADIÇÕES PARA UMA SEXTA ECONOMIA...: CRESCIMENTO OU DESENVOLVIMENTO? Por Igor Felippe Santos O maniqueísmo domina as análises sobre o Brasil e o desempenho do governo Lula/Dilma...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Normas eclesiásticas

A atividade artística é conatural ao homem e a Igreja desde os seus começos acolheu no seu seio as manifestações artísticas. De sua vez, ao ser destinadas ao culto litúrgico, intervém a Igreja para dignificá-las e evitar abusos e elementos profanos que não se adequam ao fim da arte sacra. "A Igreja se considerou sempre, com razão, como árbitro das mesmas, discernindo, entre as obras dos artistas aquelas que estavam de acordo com a fé, a piedade e as leis religiosas tradicionais e que eram consideradas aptas para o uso sagrado" (Concílio Vaticano II, Const.. Sacrosanctum Concilium, 122). Assim, toma posições tanto a respeito da música (v. Canto Gregoriano), como das artes figurativas (v. Iconoclastas).
O Concílio de Trento (sess. XXV) emitiu um Decreto - saindo de encontro com a heresía iconoclasta dos calvinistas - estabelecendo uma vez mais o sentido tradicional que tem para o culto a representação das imagens de Cristo, da Virgem Maria, Mãe de Deus e dos outros santos, e também realçou o valor da instrução catequética que supõem as histórias dos mistérios da nossa redenção, representadas em pinturas e outras reproduções, ao mesmo tempo que condenava os abusos, para "que não se exponha imagem alguma de falso dogma" (Denz. Sch. 1821-1825).
Sucessivamente a hierarquia eclesiástica tem feito intervenções para dignificar a arte sacra, dado não só proibições (p. ex. a decretada pela Sagrada Congregação de Ritos, de 11 de junho de 1623, que proibiu a representação do Cristo crucificado com os braços para o alto) como também tem dado orientações concretas sobre diferentes manifestações da arte sacra. Nesta linha o motu proprio De musica sacra de S. Pio X, de 22 de novembro de 1902.
Por outro lado o Código de Direito Canônico recolheu diferentes disposições sobre a construção de Igrejas (Can. 485, 1.162, 1.164), sobre as imagens (Can. 1.2791.280, 1.385,3°), sobre os utensílios litúrgicos (can. 1.296, 3), sobre o sacrário (can. 1.268, 1.269), sobre a música (can 1.264), sobre a guarda e vigilância do patrimônio artístico (can. 1.497, 1.522, 1.523), etc.

Condições da arte sacra


Condições da arte sacra

A arte sacra leva consigo uma série de características que é necessário reconhecer e compreender profundamente. Por exemplo, um quadro pode provocar um sentimento religioso, mas pode não ser adequado que se celebre a Santa Missa perante ele. Se os elementos que compõem a obra artística, ainda que dominados por um sentimento religioso, não estão espiritualizados em grau suficiente, se centram a atenção em demasia em um elemento sensível, puramente estético, sem elevar-se a um plano espiritual, que ajude a alguém a colocar-se diante de Deus, não deve ser tratado como arte sacra, mas sim no âmbito mais geral da arte religiosa.
Não é suficiente que a subordinação seja somente ante o tema, porque, por exemplo, o Nascimento do Senhor pode ser considerado atraente em parte sob o seu aspecto de simplicidade, ternura, etc., mas sua representação não será arte religiosa e muito menos arte sacra se não tem por intenção refletir o mistério divino que ali se manifesta, e se não eleva o espírito daqueles que o contemplam.
A arte sacra, em suma, não só deve servir à Liturgia e respeitar os fins especificamente litúrgicos - ainda que mantendo-se fiel às suas exigências naturais como arte -, mas ademais deve expressar e favorecer à sua maneira esses fins, dirigindo a essa finalidade o prazer estético que, por sua natureza, à mesma arte lhe cabe produzir. Por isto, se o artista, além de o ser autenticamente, não está vitalmente penetrado da religiosidade geral e ao mesmo tempo da religiosidade litúrgica, não poderá produzir um obra autêntica de arte sacra.
Disto se pode deduzir uma série de conseqüências. A arte sacra é necessário que seja compreensível, quer dizer, que sirva de ensinamento, porque é uma "teologia em imagens". Deve representar as verdades da fé, não de um modo arbitrário, mas de exposição do dogma cristão com a maior fidelidade possível e com sentimentos autenticamente piedosos.

Arte religiosa e arte sacra


Deve-se distinguir entre arte religiosa e arte sacra. A diferença está fundada não tanto nos caracteres intrínsecos de ambos e na inspiração de cada uma, mas no destino da obra artística. Existem obras de profunda inspiração religiosa e que, não obstante isto, não são destinadas ao culto, e portanto, não devem ser consideradas propriamente como sendo "arte sacra".
Em geral, pode-se dizer que é arte religiosa aquela que reflete a vida religiosa do artista. A virtude da religião tende a produzir no homem uma atitude substancialmente interna, de submissão, adoração, de fé e esperança e, sobretudo, de amor a Deus. A arte religiosa deve ter esta mesma finalidade e para que isso ocorra é necessário que a arte - conservando –o, característica intrínseca - se subordine ao fim da religião.
A "arte sacra" é aquela arte religiosa que tem um destino de liturgia, isto é, aquela que se ordena a fomentar a vida litúrgica nos fiéis e que por isso não só deve conduzir a uma atitude religiosa genérica, mas há de ser apta a desencadear a atitude religiosa exigida pela Liturgia, quer dizer para o culto divino.

Blog - Professor Antônio Neves: PERSONAGENS DA NOSSA HISTÓRIA

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Bandeira da Ordem de Cristo






A bandeira já era usada desde 1320 nas expedições ultramarinas portuguesas, sendo a Ordem uma das maiores financiadoras dessas expedições.
Vale lembrar que o Infante D. Henrique, o Navegador era membro dessa ordem. A bandeira não era a portuguesa na época, era mais algo que poderíamos chamar de "insígnias navais" de Portugal.
Eram hasteadas em todas as terras reclamadas pela coroa portuguesa, África, Ásia e América, reclamando também ao Cristianismo (através da Ordem de Cristo).
O uso da bandeira foi logo abandonado com o sistema de Capitanias Hereditárias, pois em cada capitania usava-se o brasão do próprio donatário. E com a instalação do Governo Geral, passou-se a usar a bandeira portuguesa.

LUCINEIDE MEDEIROS: Donos querem que flagrado em ato sexual com cabra ...

LUCINEIDE MEDEIROS: Donos querem que flagrado em ato sexual com cabra ...: Família zimbabuana exige que homem de 34 anos pague pelo dote. Suspeito admitiu que vinha 'se encontrando' com a cabra há algum tempo. ...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

IDENTIDADE COLETIVA


A cultura é constitutiva da ação humana. Seu fundamento simbólico está sempre presente em qualquer prática social. Entretanto, no decorrer da história, processos colonialistas, imperialistas e expansionistas geraram concentrações de poder econômico e político produzindo variadas dinâmicas de subordinação e exclusão cultural.
Na atualidade, como reação a esse processo de homogeneização cultural induzida em âmbito local e mundial, surgem iniciativas voltadas para a proteção e afirmação da diversidade cultural da humanidade. Tal perspectiva pressupõe maior responsabilidade do Estado na valorização do patrimônio material e imaterial de cada nação.
Por essa ótica, a fruição e a produção de diferentes  linguagens artísticas consolidadas e de múltiplas identidades e expressões culturais, que nunca foram objeto de ação pública no Brasil.

A CULTURA BRASILEIRA É DINÂMICA


A dinâmica cultural não pode ser pensada sem que se leve em conta a dialética entre a tradição e a inovação. Articulações entre elementos históricos e processos de (re) invenção cultural povoaram nosso passado, transformam o presente e apontam caminhos para um futuro com uma maior conexão entre cultura e cidadania.
As fronteiras entre as expressões populares e eruditas, o conceito de patrimônio histórico, os cânones consagrados da linguagem artística e a própria noção de direitos autorias não são concepções estáticas, pois estão em constante processo de atualização.
Portanto, são necessárias constantes interlocuções entre os legados de nossas matrizes culturais, fundadoras, as linguagens do campo artístico as dinâmicas territoriais locais e as demandas dos cidadãos e cidadãs das diferentes faixas etárias, situações profissionais, condições de vida e opções religiosas.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

DIFERENÇA ENTRE CULTURA ERUDITA E CULTURA POPULAR


Cultura Erudita

Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento ser proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela leitura). A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação.

Cultura Popular

A cultura popular aparece associada ao povo, às classes excluídas socialmente, às classes dominadas. A cultura popular não está ligada ao conhecimento científico, pelo contrário, ela diz a respeito ao conhecimento vulgar ou espontâneo, ao senso comum.

“A obra de arte popular constitui um tipo de linguagem por meio da qual o homem do povo expressa sua luta pela sobrevivência. Cada objeto é um momento de vida. Ele manifesta o testemunho de algum acontecimento, a denúncia de alguma injustiça” (AGUILAR, Nelson (org). Mostra do Redescobrimento: arte popular. In: BEUQUE, Jacques Van de. Arte Popular Brasileira, p. 71). O artista popular não está preocupado em colocar suas obras expostas em lugares prestigiados.

Nesse sentido, o mais importante na arte popular não é o objeto produzido, e sim o próprio artista, o homem do povo, do meio rural ou das periferias das grandes cidades. Por isso também a arte popular é sempre contemporânea a seu tempo. Por exemplo, a arte popular do século XVIII (as cantigas, poemas e estórias registradas pelos estudiosos) é bem diferente de outras formas de arte popular hoje, como o rap, o hip hop e o grafitti, que acontecem nas periferias dos grandes centros urbanos como São Paulo. O rap e o hip hop aparecem associados quase especificamente à população negra, excluída socialmente.

A cultura popular é conservadora e inovadora ao mesmo tempo no sentido em que é ligada à tradição mas incorpora novos elementos culturais. Muitas vezes a incorporação de elementos modernos pela cultura popular (como materiais como plástico por exemplo) a transformação de algumas festas tradicionais em espetáculos para turistas (como o carnaval) ou a comercialização de produtos da arte popular são, na verdade, modos de preservar a cultura popular a qualquer custo e de seus produtores terem um alcance maior do que o pequeno grupo de que fazem parte.

 

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