A
dinâmica cultural não pode ser pensada sem que se leve em conta a dialética
entre a tradição e a inovação. Articulações entre elementos históricos e
processos de (re) invenção cultural povoaram nosso passado, transformam o
presente e apontam caminhos para um futuro com uma maior conexão entre cultura
e cidadania.
As
fronteiras entre as expressões populares e eruditas, o conceito de patrimônio
histórico, os cânones consagrados da linguagem artística e a própria noção de
direitos autorias não são concepções estáticas, pois estão em constante
processo de atualização.
Portanto,
são necessárias constantes interlocuções entre os legados de nossas matrizes
culturais, fundadoras, as linguagens do campo artístico as dinâmicas territoriais
locais e as demandas dos cidadãos e cidadãs das diferentes faixas etárias,
situações profissionais, condições de vida e opções religiosas.
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