A crise sociopolítica que tomava conta de Atenas só foi contornada no momento em que os legisladores entraram em cena. Em 621 a.C., o legislador Drácon dedicou-se a elaboração do primeiro conjunto de leis escritas da cidade. Tal medida estabeleceu uma limitação dos poderes até então exercidos pelos eupátridas. Entretanto, esse código não traduziu a demanda pela ampliação dos direitos políticos ao preservar boa parte das regalias destinadas à elite ateniense.
Em 594 a.C., o arconte Sólon estabeleceu um conjunto mais significativo de transformações. Primeiramente, Sólon decretou o fim da escravidão por dívidas e a libertação de todo ateniense que fosse alvo dessa prática. Logo em seguida, dividiu a população em faixas de renda e criou novas instituições políticas: a Bulé, a Eclésia e o Helieu.
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