A palavra Holocausto (em grego antigo: ὁλόκαυστον, ὁλον [todo] + καυστον [queimado]) tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas e animais (e até mesmo seres humanos) eram oferecidos às divindades, sendo completamente queimados durante o ritual. A partir desse uso, holocausto quer dizer cremação dos corpos (não necessariamente animais). Esse tipo de imolação corpórea post mortem também foi usado por tribos judaicas, como se evidencia no Livro do Êxodo: Então, Jetro, sogro de Moisés, trouxe holocausto e sacrifícios para Deus; (…). Também é encontrada referência na bíblia católica, onde a palavra holocausto é citada no Livro do Êxodo, capítulo 40, versículo 6: E porás o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo da tenda da revelação. Essa mesma passagem é descrita da seguinte forma na Bíblia do Rei Jaime (The Holy Bible - King James Version) na mesma passagem (Livro do Êxodo, capítulo 40, versículo 6): Então deverás colocar o altar de queima das oferendas perante a porta da tenda da congregação. Essa versão é traduzida do original em inglês, And thou shalt set the altar of the burnt offering before the door of the tabernacle of the tent of the congregation.
A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto (com inicial maiúscula) foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Havia judeus, militantes comunistas,homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons esindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.
FONTE: