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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

HOMEM PRÉ-HISTÓRICO DO RN



Para Gabriela MARTIN (op. cit., p. 26), “as datas mais antigas que assinalam a presença humana no Rio Grande do Norte foram registradas na região do Seridó”, especificamente nos Sítios Mirador, em Parelhas (9.410 anos) e Pedra do Alexandre, em Carnaúba dos Dantas (9.400 anos), portadores, também, de pinturas rupestres. Os enterramentos humanos do Sítio do Alexandre merecem um destaque especial tanto pela quantidade de esqueletos exumados até 1996 (cerca de vinte e oito), como pela presença de um pequeno mobiliário fúnebre e material lítico associado aos restos ósseos. Registrem-se, ainda, outras datações de 8, 6, 5, 4 e 2 mil anos antes do presente, provenientes do mesmo sítio, além da importância que os rituais funerários têm, hoje, para dar aos arqueólogos elementos para reconstituirem o modo de vida das sociedades primitivas (MARTIN, 1999. 1995-1996).
Os registros rupestres – pinturas e gravuras – são, também, um forte indicativo da presença humana no Rio Grande do Norte pré-histórico, especialmente no que toca à evolução das manifestações artísticas. As pinturas e gravuras estão agrupadas em tradições, termo que Gabriela MARTIN descreve como sendo “a representação visual de todo um universo simbólico primitivo que pode ter sido transmitido durante milênios sem que, necessariamente, as pinturas de uma tradição pertençam aos mesmos grupos étnicos, além do que poderiam estar separados por cronologias muito distantes.” (MARTIN, 1997, p. 240). No Nordeste brasileiro – e também no território potiguar – existem, pelo menos, três grandes tradições:Nordeste, Agreste e Itaquatiara.
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