Muitos povos já tentaram imaginar, ou mesmo prever, como será o destino do planeta Terra. Os astecas achavam que o Sol morreu e ressuscitou quatro vezes e que, caso morra novamente, não mais ressuscitará. Com facas de pedra, os sacerdotes desse povo trinchavam corações humanos em sacrifícios, tentando manter o Sol e o mundo vivos.
Os indus acreditam que não existe fim, e que a morte é sempre seguida pelo renascer,
sendo o Deus Brama o responsável pela destruição e renascimento. Os antigos islandeses
acreditavam que Odim, ainda jovem, teve a visão de que o mundo terminaria em uma grande
batalha quando homens e deuses sucumbiriam. Uma tribo do gabão, os Fang, imaginam que um dia o Sol caçará as estrelas e a Lua e as comerá.
Os cientistas hoje acreditam que uma estrela média como o Sol, que tem cinco bilhões
de anos, vive em média dez bilhões de anos. Como você já estudou na aula sobre o Sol, o processo de extinção de uma estrela ocorre porque, devido à alta pressão e temperatura em seu interior, ocorre a fusão do hidrogênio, que ao se fundir transforma-se em hélio. Nesse processo, a massa inicial é menor que a final e essa diferença é transformada em energia.
Por outro lado, o He assim gerado é mais denso e impede que a energia do Sol se dissipe,
levando a um aquecimento progressivo da estrela, que culmina com a sua explosão. Nesse momento, a temperatura solar chegaria a 100 milhões de graus centígrados, expandindo-se violentamente. Nesse caso, a Terra será carbonizada pela alta temperatura. Mercúrio e Vênus,por estarem mais próximos, serão os primeiros a sucumbirem à catástrofe.
Mas, não se deprima. Isso provavelmente ocorrerá daqui a cinco bilhões de anos! Até lá, caso nossa espécie ainda exista, provavelmente teremos desenvolvido tecnologia que nos permita colonizar planetas fora de nosso sistema solar.
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