Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, viajou durante cinco anos percorrendo o mundo em um veleiro para estudar a natureza. As observações feitas durante a viagem levaram-no a desenvolver uma teoria evolutiva conhecida como a teoria da seleção natural.
Darwin argumentava que os seres vivos de uma mesma espécie exibiam diferenças entre si, diferindo em algum aspecto, naturalmente. Numa ninhada de tartarugas, por exemplo, alguns filhotes poderiam nascer com o pescoço mais comprido que outros.
Num período de seca, os filhotes que nascessem com o pescoço mais comprido teriam mais chances de sobreviver porque alcançariam melhor os alimentos e a água de que necessitassem.
Em outras palavras, os organismos mais bem adaptados ao meio teriam maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, sendo assim selecionados, podendo então se reproduzir e transmitir as características responsáveis pela sua adaptação aos seus descendentes. Aqueles que tivessem o pescoço curto seriam, aos poucos, eliminados. Haveria, dessa forma, uma grande disputa pela vida entre os indivíduos de uma espécie, em que os organismos com variações favoráveis às condições ambientais teriam maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos que não possuíssem tais variações.
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