A missão do Museu do
Seridó é: Preservar, conservar e divulgar a memória e a história seridoense,
assegurando o acesso democrático ao museu e a visitação livre aos bens museais
em exposição, promovido através de políticas claras e coerentes e de ações
educativas ao público visitante.
Nos anos 60, por iniciativa do
Padre Antenor Salvino de Araújo, nasceu o Museu do Seridó. No início chamou-se
Museu "Pena de Ouro" em homenagem ao Senador do Império, Padre
Francisco de Brito Guerra, fundador e professor da primeira Escola de Latim do
Seridó, onde os filhos de fazendeiros da região aprendiam as humanidades. Nas
palavras do seu fundador, o Museu apresentava "retalhos de nossa
história" e servia de "guardião do pensamento do povo desta
terra".
Em 1992, a Diretora do Campus,
Professora Maria Lúcia da Costa Bezerra, consciente da urgência de dar um novo
direcionamento ao Museu de forma a adequá-lo às modernas técnicas
museográficas, buscou o apoio da Fundação José Augusto, através do seu Diretor,
Iapery Araújo, e do especialista em restauração e conservação de bens
culturais, Hélio de Oliveira, responsável pela autoria e execução da proposta
de revitalização.
Com o projeto museológico
elaborado o Museu do Seridó passou toda a década seguinte cumprindo sua função,
sempre com limitados recursos orçamentários, sem estrutura laboratorial e sem
um prédio para abrigar a reserva técnica.
A contar de 2007, durante os
cinco últimos anos pouco foi feito pelo Museu do Seridó, até que se sensibilizando
com os protestos generalizados da comunidade acadêmica a Direção do CERES, na
pessoa do professor Clóvis Almeida de Oliveira, propôs uma cota significativa
no orçamento do CERES e iniciaram-se os trabalhos de reestruturação do Museu a
partir da nomeação do professor Muirakytan K. de Macêdo como diretor, que, em
conjunto com uma equipe formada por professores e alunos do CERES, elaborou o
plano museológico de 2007-2008.
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