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sábado, 26 de janeiro de 2013

PRESERVAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA



FIGURA: Guarita BR-020 acesso turístico

Os trabalhos de preservação do Parque Nacional e dos sítios arqueológicos consistem em um esforço conjunto entre a FUMDHAM, o Instituto Chico Mendes e o IPHAN.
São os recursos captados graças à Lei Rouanet, doações permanentes da Petrobrás que permitem um trabalho constante. O Grupo Abengoa também fez uma doação em 2009. Há constribuições, esporádicas, do Ministério da Cultura e do Ministério do Meio Ambiente.
Foram construídas 30 guaritas, sendo 9 de acesso turístico. Todas elas estão em constante comunicação via rádio, com a sede da fundação e com o Instituto Chico Mendes. Todas as guaritas estão sob a responsabilidade de funcionárias, que fazem o monitoramento das entradas e saídas dos turistas e, dos funcionários, nas estradas do Parque. Atualmente trabalham no Parque 110 funcionários, efetivos.

A vigilância dos limites do Parque é feita por uma equipe de guardas do Instituto Chico Mendes, que percorrem as estradas e trilhas em busca de caçadores e pessoas não autorizadas. O problema mais grave para a preservação do Parque são os povoados e assentamentos vizinhos.  O costume de desmatar e queimar o terreno para plantar as roças, criação de gado solto e a caça e tráfico de animais silvestres são a maior causa de perda da biodiversidade e de sítios arqueológicos.
Durante o período da seca, atua uma equipe de prevenção e combate à possíveis focos de incêndio no Parque e regiões do entorno .
Para o manejo dos recursos hídricos, cisternas de alta capacidade foram construídas em locais estratégicos para captar água no período das chuvas e abastecer bebedouros e "caldeirões" naturais na época da seca. As formações rochosas contribuíram para a canalização da água que corre em grande volume sobre os paredões. Essa medida, foi tomada para minimizar os efeitos da desertificação e da destruição de parte do corredor ecológico entre o P.N. Serra da Capivara e o P.N. Serra das Confusões, sobre a fauna da região. Antes da colonização do território entre os dois Parques, nos meses de seca, todos os animais da Serra da Capivara migravam para a Serra das Confusões, então coberta por Mata Atlântica e onde os rios e lagos nunca secavam. Hoje, essa migração é impossível, o homem ocupou todo o território e os animais que saem do Parque, são mortos.

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