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sábado, 11 de janeiro de 2014

A MÚSICA NO NORDESTE



O Nordeste foi construído como o espaço da saudade, do passado, não apenas por aqueles filhos de famílias tradicionais e seus descedentes que acabaram entrando em declínio com as transformações históricas, ocorridas neste espaço, desde o final do século passado.

FONTE
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FIN, Ed. Massangana. São Paulo: Cortez, 1999.

RACHEL E A VISÃO DE NORDESTE


Rachel de Queiroz destaca que o Nordeste é um espaço-natureza maculado pela cidade.
Uma sociedade que ainda oferecia possibilidade ao homem de viver em seu "ritmo natural"!

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

VÍDEO: Rachel de Queiroz - Documentário (entrevista)

PERSONAGENS DE RACHEL DE QUEIROZ


Seus personagens são pessoas que corajosamente afrontam o artifício social em nome de uma verdade de si.
São heróicos na sua luta contra o que há de jogo, de acaso no social!

(DURVAL MUNIZ)

VÍDEO SOBRE OS DEUSES ROMANOS

PRINCIPAIS DEUSES ROMANOS




(Ordem alfabética:)
  • Baco: deus das festas, do vinho, do lazer e do prazer
  • Belona: deusa da guerra
  • Ceres: deusa da agricultura e dos cereais
  • Concórdia: deusa da harmonia e paz nos lares
  • Cupido: deus do amor
  • Diana: deusa da caça e da Lua
  • Esculápio: deus da medicina
  • Febo: deus do sol, da música e da poesia, irmão gemeo de Diana
  • Fortuna: deusa da riqueza e da sorte
  • Jano: deus com dois rostos que cuida da porta dos céus. Um virado para o passado e o outro para o futuro.
  • Juno: deusa da força vital, deusa dos deuses
  • Júpiter: deus dos deuses, senhor do Universo , dos céus
  • Lares; espírito protector da casa e da família
  • Marte: deus da guerra
  • Mercúrio: deus mensageiro e do comércio
  • Minerva; deusa da sabedoria
  • Netuno: deus dos mares
  • : deus da natureza
  • Plutão: deus do submundo e dos mortos*
  • Saturno: senhor do tempo
  • Telo: deusa da terra - Mãe Terra
  • Venus: deusa da beleza e do amor
  • Vulcano: deus do fogo e dos ferreiros

CONCEITO DE MITOLOGIA ROMANA



Mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais literária, consiste na quase total apropriação da grega; A mitologia romana foi a mais antiga eritualística daquele tempo e funcionava diferentemente da correlata grega que surgiu baseada na grande influência que teve em Roma.
O romano, que impregnava a sua vida pelo numen, uma força divina indefinida presente em todas as coisas, estabeleceu com os deuses romanos um respeito escrupuloso pelo ritoreligioso – o Pax deorum – que consistia muitas vezes em dançasinvocações ou sacrifícios.
Ao lado dos deuses domésticos, os romanos possuíam diversas tríades divinas, adaptadas várias vezes ao longo das várias fases da história. Assim, à tríade primitiva constituída porJúpiter (senhor do Universo), Marte (deus da guerra) e Quirino (o rei Rômulo, mitológicofundador de Roma), os etruscos inseriram o culto das deusas Minerva (deusa da inteligência esabedoria) e Juno (rainha do céu e esposa de Júpiter).
Com a república surge Ceres (deusa da Terra e dos cereais), Líber e Libera. Mais tarde, a influência grega inseria uma adaptação para o panteão romano do seu deus do comércio e da eloquência (Mercúrio) sob as feições de Hermes, e o deus do vinho (Baco), como Dionísio.

FONTE:

JUPITER



Júpiter foi o Deus supremo do panteão romano e seus atributos eram o raio e a águia. Deus da luz e do céu, protetor do estado e de suas leis. Os romanos o adoraram como Jupiter Optimus Maximus, que significava todo-bom e todo-poderoso. Júpiter foi o protetor da liga antiga das cidades latinas. Na religião de Roma antiga havia uma espécie de acordo entre os homens e os Deuses, mediado por rituais, que corretamente executado haveria de ser atendida a súplica. Se houvesse qualquer falha tornaria o ritual sem êxito. Portanto a religião romana exigia muitos especialistas que se uniam em colégios sacerdotais que zelavam pelos rituais. Entre eles estavam os Salios que eram Sacerdotes de Marte, Deus da guerra e os Lupércios que eram Sacerdotes de Fauno, Deus dos rebanhos. Os Flaminius eram os Sacerdotes de Júpiter (flamen Dialis), que não se reuniam em colégios e detinham o primeiro posto do Templo de Júpiter, o santuário mais importante de Roma, o centro da vida política, onde eram realizados os feitos oficiais inclusive as declarações de guerra e acordos de paz.


Fonte : S.I. KOVALIOV, História de Roma, Tomo I, pág. 211, Editorial Futuro S.R.L. , Buenos Aires, 1959. Tradizido do autor italiano MARCELO RAVONI. --- Resumo de Izidoro de Hiroki Flumignan

RELIGIÃO NA ROMA ANTIGA



Durante séculos, os romanos acreditaram em divindades que eles diziam morar nas matas, nas árvores, nas rochas etc.
Além disso, cultuavam os antepassados e os deuses domésticos, que, por guardarem o lar de cada família, eram chamados "lares".
Praticavam também a  adivinhação com base na observação do voo dos pássaros e das vísceras dos animais, especialmente o fígado.


FONTE


BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: Sociedade & Cidadania. São Paulo: FTD, 2009. (Coleção História - Sociedade & Cidadania).

VÍDEO: DIA DO FICO

O QUE FOI O DIA DO FICO?




Dia do Fico deu-se em 9 de janeiro de 1822quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil.

Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesamostraram a ideia de transformar o Brasil de novo numa colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil.

 As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal.

FONTE:

DIA DO FICO


Ontem dia 09 de janeiro de 2014 comemorou-se o Dia do Fico!
Fato Histórico marcado pela decisão de D. Pedro I ficar no Brasil!
Data: 09 de janeiro de 1822

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

VÍDEO A BAGACEIRA

ANALISE DA OBRA A BAGACEIRA


A Bagaceira trata do tradicional tema da retirada dos sertanejos para a Mata, onde iam trabalhar nos canaviais enquanto não chovia no sertão, explorando os conflitos entre os sertanejos e brejeiros devido a suas diferenças sociais.

A Bagaceira inaugura toda esta tradição literária do romance social nordestino, voltado para a denúncia da miséria como regional e espacial, onde todos estão incluídos e as responsabilidades dos poderosos são escamoteadas.


(DURVAL MUNIZ)

VÍDEO: Aula ao Vivo - Atualidades - Seca e Coronelismo

VISÃO DE NORDESTE



José Lins do Rego anuncia que sua região é aquela dos homens pobres submissos e contentes com o seu destino, "verdadeiros cordeiros, gente com quem se pode contar para o trabalho mais duro e a dedicação mais canina", desde que tratados de forma paternal.

(Durval Muniz)

NORDESTE SEGUNDO JOSÉ LINS DO REGO


O Nordeste construído por José Lins é o dos coronéis armados e respeitados por "sua gente", homens da voz possante a dar gritos em todo mundo, "que olhavam  para suas posses com arrogância de donos".

(Durval Muniz)

BLOG: ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS DEPE...

BLOG: ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS DEPE...: Lei que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira completa 10 anos, mas aplicação da norma se restringe a educad...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

VÍDEO SOBRE O MUNDO ESTRANHO DOS CANGACEIROS

CANGACEIROS


Os romances tradicionalistas revelam:
Os Cangaceiros seriam um "destino", uma determinação dos céus.
Os Cangaceiros seriam vingadores de Deus contra as imoralidades praticadas pelos poderosos, seria uma rebelião contra as injustiças e a vida feia e pequena; uma procura pela morte gloriosa e honrada, demonstração de coragem.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

VÍDEO SOBRE VIDAS SECAS - Um filme de alma.

VÍDEO: Calango Lengo - morte e vida sem ver água [2008]

VÍDEO CRÍTICO: seca no nordeste

A SECA DO NORDESTE



A seca surge na literatura como aquele fenômeno detonador de transformações radicais na vida das pessoas, desorganizando as famílias social e moralmente. 
A seca é responsabilizada, inclusive, pelos conflitos sociais na região, pela existência do cangaceiro e do beato, naturalizando-se as questões sociais.
Se o sertão pega fogo, é graças ao sol inclemente.

(DURVAL MUNIZ)

O FALAR NORDESTINO



O filólogo Marroquim caracteriza o "falar nordestino" como aquele marcado por uma pronúncia demorada, arrastada, em que se dizem todas as vogais marcadas e abertas, de onde vem a impressão do falar cantando.
As locuções "de manhã", "de tarde" e de "noite" soariam sempre com o "e" transformado em "i": "di manhã", "di tarde", "di noite".

(DURVAL MUNIZ)

QUEM FOI OSWALD DE ANDRADE

NORDESTE: CONCEITOS


O Nordeste é visto por alguns modernistas, como Mário e Oswald de Andrade, como último reduto da cultura brasileira, entendida como cultura luso-afro-ameríndia, por não ter passado pelo processo de imigração em massa.

VISÃO SOBRE CIDADE




Para Gilberto Freyre:
A cidade é mostrada como local de libertinagem, de rompimento com os padrões morais, de importação de costumes artificiais, desnacionalizadores e corrompedores dos códigos tradicionais tidos como brasileiros.

FONTE
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FIN, Ed. Massangana. São Paulo: Cortez, 1999.

ANÁLISE DE GILBERTO FREYRE


Para Gilberto Freyre, o Nordeste voltaria a ser uma região criadora, desde que recuperasse suas tradições e praticasse o verdadeiro regionalismo, não o estadualismo. 
É clara a intenção do autor em unificar o discurso regional em torno de Pernambuco.

(Durval Muniz)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

JORNALISTA ANA MIRANDA REVELA FATOS DA SECA DE 1877



Não sou historiadora, mas parece que na história das secas cearenses nunca houve uma migração tão intensa como na seca de 1877, nem tanto sofrimento, três anos de seca, quando centenas de milhares de pessoas foram se refugiar em lugares menos afetados, como Aracati, Baturité, ou Fortaleza. Na capital da província, famílias maltrapilhas e famintas iam de porta em porta pedindo água e comida, roupas, invadiam plantios das casas nos arredores, moças se prostituíam para sobreviver. No interior, unidos em grupos, flagelados saqueavam depósitos de mantimentos do governo. A população da província estava sendo dizimada pela fome e seus correlatos, como as epidemias. Pessoas se tornavam párias, esmoleres, aviltadas por uma miséria absoluta num lugar estranho, perdendo o mínimo de dignidade que antes possuíam em suas casinhas de palha e roçados e cabras e uma ou duas reses.

AUTORA: ANA MIRANDA

FONTE:

A grande seca de 1877 | O POVO

A grande seca de 1877 | O POVO

A SECA DE 1877-79: DEBATE


As bancadas nortistas conseguem incluir, Já na Constituição de 1891, o Artigo 5º, que obrigava a União a destinar verbas especiais para o socorro de áreas, vítimas de flagelos naturais, abrangendo aí as secas.
(DURVAL MUNIZ)

A SECA DE 1877-79



A Seca de 1877-79, a primeira a ter grande repercussão nacional pela imprensa e a atingir setores médios dos proprietários  de terra trouxe um volume considerável de recursos para as "vítimas do flagelo" e fez com que as bancadas "nortistas" no Parlamento descobrissem a poderosa arma que tinham nas mãos, para reclamar tratamento igual dado ao "Sul".
(DURVAL MUNIZ)

domingo, 5 de janeiro de 2014

VÍDEO SOBRE O Sertão a Seca Clama, Cadê a Transposição Zé Viola e Severino Feitosa

VÍDEO COM Ivanildo Vilanova Nordeste independente

DE NORTE A NORDESTE




O termo Nordeste é usado inicialmente para
 
designar a área de atuação da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS), criada em 1919.
Neste discurso institucional, o Nordeste surge como a parte do Norte sujeita às estiagens e, por essa razão, merecedora de especial atenção do poder público federal.

FONTE
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FIN, Ed. Massangana. São Paulo: Cortez, 1999.

VÍDEO SOBRE PRECONCEITO CONTRA O NORDESTRE

A ORIGEM DO NORDESTE


A origem do Nordeste, portanto, longe de ser um processo linear e ascedente, em que a "identidade está desde o início assegurada e preservada, é um processo histórico no qual se encontra a discórdia entre as práticas e os discursos; é um disparate.

(DURVAL MUNIZ)

CONCEITO DO NORDESTE


O Nordeste não é um fato inerte na natureza.
Não está dado desde sempre!
(DURVAL MUNIZ)