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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

GRANDES PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA DO BRASIL

A pré-história brasileira é dividida em dois grandes períodos:

Culturas do Pleistoceno (Anteriores a 12.000 AP)
AP – significa “Antes do Presente” que, por convenção, é 1950.
Trata-se de uma menção à descoberta da técnica de datação através do carbono 14, que se deu em 1952. As referências cronológicas obtidas através de métodos físicos são sempre acompanhadas de suas respectivas margens de erro, que são expressas com o sinal positivo e o negativo (±).
I. A Cultura do Paleoíndio

Populações que teriam vivido concomitantemente com a megafauna. Sítios principalmente de matança, não de acampamentos residenciais. Artefatos identificadores, pontas bifaciais, especializadas, de projétil, geralmente acompanhadas de lascas usadas como facas, raspadores e raspadeiras; o ambiente, um período frio e seco; população, pouco numerosa e nômade, organizada em bandos frouxos.

Os animais caçados seriam, como hipótese ainda não plenamente constatada, os que se extinguiram com o final da glaciação e que, em termos populares, poderíamos denominar de bisontes, cervídeos e camelídeos, antigos cavalos, preguiças e tatus gigantes, antas, tigres-dente-de-sabre etc.

O conceito de Paleoíndio, no Brasil, é utilizado para as culturas mais antigas, encontradas em Goiás, Minas Gerais, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O conceito de período Arcaico para as outras culturas de caçadores pré-cerâmicos. Em alguns estados brasileiros há datações que registram a presença do homem antes de doze mil anos: em Minas Gerais, a cultura do homem de Lagoa Santa (Gruta do Sumidoro, Lapa Mortuária de Confins, Cerca Grande em Pedro Leopoldo); em São Paulo, o Sítio Alice Boer, em Rio Claro e no rio Ribeira do Iguape; no Mato Grosso, o Abrigo do Sol, em um afluente do Guaporé.

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