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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Pré-história do Brasil



Fernando Luis de Carvalho, obra "A Pré-história Sergipana"




Na história europeia, os nomes geralmente usados na periodização universal são: Paleolítico 

(Inferior, Médio e Superior), Mesolítico, Neolítico e Civilização ou Urbanismo (Pré-Clássico, Clássico e Pós-Clássico). Os nomes americanos aproximadamente correspondentes são:



I. Período Lítico, que pode ser usado no sentido semelhante ao Paleolítico e dividido em um período Pré-pontas e outro Paleoíndio.
II. Período Arcaico (Mesolítico);
III. Período Formativo (Neolítico);
IV. Período Pós-Cabralino, a partir da presença europeia e o estabelecimento do processo civilizatório (excluídas, no período, as fases pré-clássica e clássica).

O povoamento da América e, naturalmente, do Brasil, ocorreu no término do Pleistoceno, que corresponde ao final da última glaciação. Os principais artefatos da pré-história brasileira são as pedras manipuladas para a confecção de instrumentos, os fragmentos cerâmicos, a reciclagem de ossos de animais e conchas, notadamente.

Os locais onde são encontrados os artefatos são identificados como sítios arqueológicos. Pela sua condição espacial, os sítios são classificados como abrigos, sítios a céu aberto e sítios construídos; pela funcionalidade, sítio habitação (estável ou ocasional), depósitos de lixo (sambaquis), oficinas de trabalho, sítios cerimoniais (cemitério, registro rupestre). Cada sítio arqueológico é uma página da pré-história.

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