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sábado, 18 de janeiro de 2014

História: Como o Imperador Constantino Tornou-se o Pai do Dogma Católico da Trindade



O bispado romano não estava preparado para a enorme descoberta feita pelo máximo poder político, de que já não se podia governar sem Cristo. Silvestre I, titular oficial da sede de Pedro, seguiu sem ter grande influência. Nos 21 anos que durou seu governo, paralelo ao do imperador Constantino, fala-se pouco dele, apesar de que se celebre sua festa em 31 de dezembro, coincidindo com a do fim do ano. A igualdade de direitos de todos os bispos foi mais decisiva e influente que a autoridade exclusiva do bispo de Roma. O governo de Constantino procurou reunir todos os partidos religiosos e os paladinos da fé. O imperador, com o título de "Pontífice Máximo", presidiu durante 25 anos aquela igreja episcopal; à frente do cristianismo havia um César não batizado. Não se fez batizar até os últimos momentos de sua vida.
O vencedor em Roma queria dar a paz; por isso suas primeiras medidas foram cautelosas e conciliadoras. Basta de mártires! Não devia havê-los em nenhum grupo. Constantino proibiu a crucificação, a estigmatização na testa e a mutilação de membros. Proclamou: "Que ninguém incomode a outros; que cada qual se comporte como seu coração lhe diga. Ninguém pode ferir a outro, quaisquer que sejam suas convicções..."
Constantino decorou seus estandartes imperiais com o emblema cristão. Entretanto, na casa da moeda de Tarragona se cunharam moedas com a imagem do deus da luz acompanhado da Vitória. Como monumento de triunfo mandou erigir uma estátua no Foro levando na mão direita levantada uma cruz. Um ano depois da ocupação de Roma, o imperador promulgou o Decreto de Melam, que amparava aos cristãos e lhes concedia igualdade de direitos.

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